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O risco de doenças cardiovasculares na menopausa

O risco de doenças cardiovasculares


Na juventude, é comum que o coração nos lembre que está lá no peito quando bate acelerado, arrebatado por uma forte emoção - na melhor das hipóteses um grande amor. Com o correr dos anos, o enfoque costuma mudar. O  coração passa a ser um tema médico e sua saúde pode virar motivo de preocupação, principalmente para quem descuidou da alimentação e deixou os exercícios físicos de lado. Muitas mulheres nem imaginam, mas as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte feminina, superando qualquer tipo de câncer.



O coração da Mulher| Antes dos 50 anos, o risco de problemas cardiovasculares é maior entre os homens, já que os hormônios sexuais femininos, sobretudo o estrogênio, parecem proteger o coração e as artérias. Mas essa proteção natural tem seus limites. Nas últimas décadas, o papel da mulher na sociedade mudou muito. Sem abandonar suas responsabilidades de mãe e dona de casa, elas tiveram que mergulhar no competitivo mercado de trabalho. Junto a essa sobrecarga de estresse, veio o estilo de vida pouco ou nada saudável, que inclui tabagismo, dieta desequilibrada e sedentarismo e a vantagem hormonal nem sempre consegue compensar os maus hábitos, e é por isso que o número de mulheres vítimas de infarto tem aumentado.





O que ocorre na menopausa | A baixa hormonal que ocorre na menopausa só agrava a situação e, com o avançar da idade, o risco de doenças cardiovasculares entre os sexos vai se igualando. Não bastasse isso, estudos têm revelado que, depois dos 50, essas enfermidades tendem a ser mais fatais nas mulheres que nos homens. Uma possível razão para essa inversão é que elas têm artérias mais finas, o que dificulta o tratamento. Outra explicação estaria relacionada a aspectos culturais, pois a crença de que as mulheres estão a salvo de doenças coronarianas persiste e quando sentem dores no peito, demoram a procurar assistência e até os médicos custam a suspeitar de que se trata de um infarto.

Envelhecimento| Enquanto, aos 20 anos, o sistema cardiovascular funciona de vento em popa, a partir dos 60, os efeitos mais drásticos do envelhecimento começam a ser percebidos. Porém, os problemas se instalam gradualmente e, bem mais cedo do que se pensa, ali por volta dos 35 anos podem já estar ocorrendo alterações importantes na estrutura e funções do coração.

 Emagrecer


As células cardíacas vão morrendo e as fibras musculares têm a sua elasticidade reduzida. Logo, a contração do músculo cardíaco se torna menos eficiente e, conseqüentemente, o bombeamento de sangue para o resto do organismo fica prejudicado. As próprias artérias tendem a se fechar e dificultar a passagem do sangue devido à aterosclerose, fenômeno em que placas de gordura se depositam na parede interna dos vasos. O que determina o infarto e o derrame é justamente a obstrução de artérias no coração e no cérebro, fazendo com que áreas desses órgãos percam a funcionalidade.

Sistema Cardiovascular| As alterações no sistema cardiovascular não acontecem da noite para o dia e o problema é que muita gente só começa a prestar atenção nelas ao entrar na terceira idade. Embora não se possa desprezar o peso dos anos, o que determina o condicionamento cardiovascular não é a idade cronológica, e sim a idade funcional. Uma mulher de 60 anos pode ter um condicionamento cardiovascular melhor que o de uma de 40. Basta que a primeira leve uma vida ativa enquanto a segunda cultive hábitos pouco saudáveis. O fumo, por exemplo, é um desastre: eleva o colesterol ruim e reduz à metade o bom. As paredes dos vasos sangüíneos ficam como uma calçada esburacada de tão agredidas pelos componentes do cigarro. Não espanta, portanto, que o tabagismo favoreça o entupimento das artérias, assim como uma dieta rica em gorduras animais.

 Dores nas articulaçoes


Depois dos 50 anos, a cada década de vida, o coração perde 10% da sua capacidade de contrair e bombear sangue, mas, felizmente, não faltam pesquisas provando que mais de 40% dos efeitos do envelhecimento podem ser revertidos com a prática regular de exercícios, que ajudam a controlar a pressão arterial, estabilizam a parede interna das artérias e diminuem o risco de obstrução. Ninguém precisa virar atleta. Trinta minutos diários de atividades aeróbias são suficientes para proteger o sistema cardiovascular. Por mais lotada que seja a agenda, qualquer um pode estacionar o carro a alguns quarteirões do escritório e fazer o resto do trajeto a pé ou optar pela escada em vez do elevador.

Fonte: Camep.com.br



 Max Amora

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