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Você sabia que a menopausa pode afetar a saúde do útero?

Como fica a saúde do útero após a chegada da menopausa?


Quando o assunto é menopausa, muito se fala sobre o climatério e seus sintomas característicos, como as ondas de calor, oscilações de humor, diminuição da libido, entre outros. No entanto, pouco se fala sobre as transformações que podem ocorrer no útero, órgão muscular oco que acolhe o óvulo fecundado e onde se dá todo o desenvolvimento do feto durante a gestação.



Neste artigo, abordaremos esse órgão tão importante durante o período fértil da mulher e como a saúde dele pode ser impactada com a chegada da menopausa.

O papel do útero na vida fértil da mulher e sua relação com a menstruação

Antes de falarmos do útero na pós-menopausa, vamos citar rapidamente o seu papel na vida fértil da mulher.

Durante todo o ciclo fértil – da menarca (primeira menstruação) até a menopausa, o útero é preparado para receber um óvulo fecundado a cada ciclo.



Com a aproximação da ovulação, o corpo aumenta a produção e liberação do estrogênio, importante hormônio feminino, que age promovendo um espessamento do endométrio, revestimento interno do útero, criando o ambiente propício para implantação e desenvolvimento do embrião. Se não há a fecundação, o endométrio e o óvulo são expelidos do organismo, originando a menstruação.


O que acontece com o útero na menopausa| A menopausa chega quando não existem mais óvulos para serem liberados pelos ovários e, portanto, a vida fértil da mulher chega ao fim. Isso desencadeia uma série alterações no organismo feminino, entre elas, uma queda na produção de estrogênio. Dessa forma, o útero não sofre mais um espessamento da sua camada interna (endométrio) e nem todo o processo de preparação para a chegada e acomodação do óvulo fecundado.

Isso não representa um problema para a saúde da mulher, no entanto, em alguns casos, a menopausa pode deixar o útero mais suscetível a alguns problemas e doenças.

Principais doenças uterinas no pós-menopausa| Essas doenças podem acometer mulheres de diferentes idades e não são decorrentes da menopausa. No entanto, esse período pode aumentar a suscetibilidade do útero para esses problemas. Veja os principais:




Prolapso uterino| É a queda do útero – e muitas vezes de toda a estrutura urogenital – fazendo com que a mulher apresente uretra, bexiga e útero parcial ou totalmente fora do fendo vulvar. Isso acontece pela flacidez muscular na região pélvica, ocasionada pela perda de colágeno e elastina, decorrente da queda na produção de estrógeno;

Pólipo uterino| Caracteriza-se pela formação anormal de tecido na camada interna do útero. Pode ser assintomático ou trazer sintomas severos, como episódios de sangramento mesmo na menopausa. Dependendo da sua localização e tamanho, também pode causar dor;

Câncer do endométrio| Segundo pesquisadores da Baylor College of Medicine, o câncer de endométrio é um dos principais motivos de sangramento vaginal no período da pós-menopausa. Como dissemos anteriormente, o revestimento endometrial para de crescer na menopausa, no entanto, em alguns casos, ele tende a se desenvolver de forma anormal, com rápida replicação e divisão celular, que origina o tumor.

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Diminuição do tamanho| Com a menopausa, há uma sensível diminuição no tamanho do útero. O colo – parte inferior do órgão – sofre um estreitamento do canal e o endométrio diminui de espessura e se atrofia, porém permanece com a capacidade de resposta aos hormônios femininos.

Se ao entrar na menopausa a mulher sentir desconfortos no abdômen, sangramentos, incontinência urinária ou dor, é importante buscar ajuda médica. Os problemas uterinos não são comuns ou um sintoma do climatério, mas podem ocorrer. Afinal, nessa fase, o organismo feminino está mais sensível devido às alterações hormonais e qualquer sinal deve ser avaliado com cuidado.

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