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Toda Mulher precisa fazer Reposição Hormonal?

Reposição hormonal?

Mito X fato

A menopausa é uma fase da vida da mulher que chega com alguns desconfortos e dentre eles estão as famosas ondas de calor, falta de libido, pele seca, insônia, tonturas, depressão. Nessa fase também chega algumas dúvidas principalmente sobre a reposição hormonal. Lendo o artigo Mitos e verdades sobre reposição hormonal , achei interessante compartilhar com vocês, pois é importante que toda mulher saiba o que deve ou não tomar para passar por essa fase. E como sempre aconselhamos, procurem conversar com seu médico e com ele vejam o que é melhor para você e a sua saúde.  




Todas as mulheres podem se submeter à terapia hormonal quando a menopausa chegar. Nada disso. De acordo com Maria Celeste Osório Wender, vice-presidente da Associação Brasileira de Climatério (Sobrac), há contraindicações bem definidas. Elas incluem: passado de câncer de mama ou de endométrio, presença de sangramento vaginal anormal sem diagnóstico e de doença hepática ou cardíaca severa.




Doenças ou condições pré-existentes como diabetes, colesterol alto e hipertensão inviabilizam a TH. Com exceção dos quadros mencionados acima, todos os outros são passíveis de análise. “Para se submeter ao tratamento é preciso, antes de tudo, ter indicação. Assim, cada caso é avaliado individualmente”, completa Dolores Pardini, diretora do Departamento de Endocrinologia Feminina da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).


O tratamento eleva risco de câncer de mama, ataque cardíaco e derrame. Depende. Segundo a especialista da SBEM essa relação está sujeita a interferência de alguns fatores, como idade da paciente, doenças das quais é portadora, o tipo de hormônio usado, o tempo de menopausa transcorrido desde a última menstruação e o início do tratamento. Ou seja: os riscos variam de acordo com cada mulher.


“Se a paciente começar a TH anos depois da interrupção da menstruação, ocorre um aumento no fator de risco para problemas como infarto e derrame. No entanto, novos estudos indicam que se o tratamento for iniciado na transição da menopausa esses riscos diminuem bastante”, exemplifica Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo (SP).







Quem faz uso de hormônios engorda? Já está absolutamente esclarecido que isso não acontece”, afirma Dolores, para acabar de vez com o temor de uma boa parcela da população feminina. Vale lembrar que, no geral, tanto homens quanto mulheres tendem a ganhar peso com o passar dos anos. 






Além disso, “na menopausa, elas assumem uma distribuição corporal mais masculina, ou seja, a gordura começa a se concentrar na região do abdome. Com a terapia hormonal, no entanto, os excessos se depositam em outras áreas, como mamas e quadril”, diz a vice-presidente da Sobrac, evidenciando outro fator que pode dar a falsa impressão de que a TH causa aumento de peso.


A terapia hormonal melhora o aspecto da pele, das unhas e do cabelo. É isso mesmo. Quando a menopausa chega, muitas mulheres reclamam que a pele fica mais seca e fina, as unhas se tornam fracas e o cabelo começa a cair. Com a volta do equilíbrio hormonal esses problemas estéticos são amenizados. “Mas a TH jamais pode ser iniciada única e exclusivamente por causa desses motivos”, frisa Maria Celeste.





O tratamento aumenta a libido| Os especialistas afirmam que, dependendo do tipo de tratamento há, sim, um aumento no desejo sexual. Em muitos casos isso ocorre devido ao aumento da autoestima feminina combinado à melhora da lubrificação vaginal (na ausência do estrogênio a área costuma ficar ressecada, causando muito desconforto durante as relações sexuais).


Podem ocorrer sangramentos e cistite durante o tratamento! Depende. Quanto aos sangramentos, Zlotnik confirma que há chances de acontecerem alguns escapes. “Para normalizar a situação basta acertar as doses de hormônios”, conta. Já no caso da cistite, a reposição hormonal contribui para seu desaparecimento.





A reposição hormonal pode ser feita só com testosterona| Sim, mas em casos bem específicos, “como quando há déficit isolado desse hormônio”, explica Dolores Pardini, especialista da SBEM. Normalmente a testosterona é indicada em associação a outros hormônios na pós-menopausa.

A mamografia de quem faz TH é mais difícil de ser interpretada| Segundo o médico do hospital Albert Einstein, antes dos 40 anos as mulheres têm a densidade das mamas aumentada. “Quando ocorre a reposição de hormônios, é natural que voltem a essa situação”, diz. Assim, pode haver dificuldade em visualizar pequenas alterações na área por meio da mamografia.


O tratamento via oral causa menos problemas do que aquele feito com adesivos e injeções| Na verdade, é o contrário. O medicamento administrado por via oral precisa ser metabolizado no fígado, o que pode causar complicações em algumas mulheres. Maria Celeste aponta ainda que em determinadas situações a via oral não é a mais indicada, como em casos de hipertensão e diabetes.





Não é bom realizar o tratamento por muito tempo| Há uma limitação relativa ao tempo de uso somente quando a TH é feita com a combinação de estrogênio e progesterona. “Isso porque há evidências de que o risco de câncer de mama cresce quando esse tratamento é realizado por mais de cinco anos. O uso de estrogênio isolado não evidenciou esse aumento”, descreve a vice-presidente da Sobrac.


Depois que a terapia é interrompida a mulher envelhece mais rápido| Não é bem assim. A mulher envelhece na velocidade normal. “A diferença é que durante a reposição hormonal se sente mais jovem, já que o tratamento proporciona benefícios estéticos importantes”, analisa o ginecologista Eduardo Zlotnik, do Einstein.


Fonte: Delas- Mitos e verdade sobre reposição hormonal

Sobre reposição hormonal é aconselhável buscar a orientação de um médico nessa fase, pois os sintomas a menopausa podem variar

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